sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fantasia

Ela voltou para o seu mundo. Finalmente viu todas as coisas que antes nunca enxergara, percebeu que a vida tem altos e baixos, aprendeu que sorrir faz bem para o corpo e para o seu interior.
Deixou o sol atravessar seus olhos, tirou um tempo para si, respirou e apreciou.
Conheceu a si mesma, sem controlar sua mente nem seus movimentos.
Aquela menina se tornou simples, porém bela.
Não ficou muito parada, a pequena menina bateu suas asas, aquelas refletiam com o brilho da luz e anunciavam uma nova vida.
Foi assim, que a sensível borboleta se perdeu na imensidão azul.

Então o vento mexeu meus cabelos, meu rosto se cobriu de um ar puro.
Abri meus olhos, e percebi que aquela pequena borboleta azul que antes caminhara incansavelmente pelo meu braço, acabara de sumir.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sem resposta

Não posso falar nem olhar, apenas pensar.
Estou rodeada de incógnitas que eu nunca saberei a resposta.
O tempo fala por mim, os reflexos completam a minha visão.
Mas ainda não é suficiente.
Gostaria de ir além, viajar sem procurar ninguém.
Descobrir uma mente limpa e pura.
Respirar ar leve e fresco.
Não quero mais pensar.
E agora, como vai continuar?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Um novo olhar

Eles nem imaginavam o que siginifica tudo isso.
Eles não abrem seus ouvidos, eles apenas tapam-se, escondem-se para não enxergar a realidade.
Quando escuto este som, é a confirmação de que ainda há tempo de mudar.
Os pássaros lá fora assoviam, anunciam um novo dia, e eu acordo pronunciando que é só mais um dia.
Mas quando se pensa na imensidão que é esse mundo, em tudo que já descobrimos ou ainda iremos descobrir, em todos aqueles lugares, naquela simples folha que sopra com o vento da sua região é que percebo que o tempo passa e poucos percebem.
Não posso revolucionar por simplesmente ver, observar e amar, porém posso te mostrar que tudo isso pode melhorar.

sábado, 2 de outubro de 2010

Um

Meu peito arde ao respirar, ao lembrar de você.
É a sensação de saber que você existe, mas está longe.
É o simples sentimento que nomeamos de saudades.
É a simples tradução para um amor que nunca deixou de existir para mim.
É querer te ver, mas com medo de não saber.
É a incógnita que muitas vezes faz a gente deixar de agir, pelo medo de errar.
É o que sinto por ti, mas nunca falei assim.