quinta-feira, 29 de abril de 2010

Reflexos

Ao me olhar no espelho, parei para pensar, e comecei a perceber as modificações destes quase 17 anos de vida.
Agora entendo que o tempo "voa", e que os dias vão, mas só as lembranças ficam.
Queria poder parar este tempo, pois a maioria das memórias da minha infância começarão a ser substituídas por compromissos, horários, trabalhos, estudos...
Se atualmente acontece de várias coisas que eu tinha claramente em minha cabeça não serem mais tão claras, imagina daqui alguns anos.
Nossa mente acaba priorizando as matérias, os compromissos, as coisas mais substanciais, enquanto nossas lembranças e memórias vão sendo esquecidas, quando não apagadas.
É como um dementador, para quem leu ou viu algum filme da série Harry Potter, ele suga as alegrias, a pessoa acaba ficando só com as mágoas, e assim acaba se "matando" aos poucos. O remédio quando um dementador atacava alguém, na magnífica história criada pela J.K.Rowling, era um chocolote. Brilhante ideia, não? Quem não fica mais animadinho com um chocolate? Quem não fica menos triste? Quem não esquece por um segundo todos os problemas ao deliciar um saboroso chocolate derretendo na boca?
Pois é, infelizmente essa é a vida, ela deve seguir, não tem escapatória. O jeito, é claro, é ir anotando as coisas para reler no futuro e lembrar com saudades daqueles "velhos tempos".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Desabafo

Não há mais nada que eu possa falar, pois vocês simplesmente  acham que só tenho defeitos.
Não há nada que quero dizer, porque tudo que eu falo é contraditório e é uma besteira para vocês.
Não há nada que faça bem, porque tudo que eu faço tem alguma coisa que precisa melhorar.
Eu não entendo mais vocês, vocês nem me dão "bom dia" e querem que eu lhes dê?
Vocês mal falam comigo e querem que eu fale com vocês?
Pense: vocês nunca foram grossos porque tiveram um dia ruim?
Pois vocês só conseguem estragar meus dias desta forma.
Obrigada.



Desculpe-me por este texto, é só um desabafo para jogar fora tudo que ficou aqui dentro, mesmo não tendo nada de concreto para dizer.
Então, tchau.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Falta de

Não sei como estou me sentindo agora,
não sinto nada sobre você, apenas o sigo sem querer.
Não amo a mais ninguém, não olho à procura de novas paqueras.
Estou bem assim.

Pois que coisa, a saudade.
Quero estar perto, mas quando percebo estou longe.
Não entendo a mim, muito menos a ti.
Quer saber o que realmente escrevi aqui?
Pois aqui está: não consigo interpretar meu humor ou meu sentimento neste momento, e isto me aflinge.
É por isso que estou aqui enxendo este texto de palavras sem nenhum significado para você, mas com um enorme benefício para mim, pois assim consigo refletir.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Momento perdido

Neste momento, não era mais um gênio.
Era um simples olhar por volta do fim.
Naquele instante não era mais um segredo,
todos sabiam que aqueles olhos eram fixos em ti.
Aqueles, os quais, se enxeram de lágrimas em segundos ao perceber
que seu amor não estava mais ali.
Constatou assim, que nada era mais importante do que vigiar a pessoa "amada" para depois perceber um fim.
Sim, você estava sozinha, perdida, infeliz.
Tudo que você mais precisava ali, era de um simples sorriso ou um simples olhar ou um simples gesto correspondido.
Você não tinha nada, nada, além de você.
Todos em sua volta se divertiam, e você?
Sim, você observava.
E também pensava que ninguém te amava.
No fundo você estava errada, entre alguns minutos você descobrira o seu amor, para nunca mais sentir aquela dor.
Dor que gênio algum sente, pois agora você se sentia como gente.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fuga

Eu não quero me jogar em um posso sem fundo.
Não quero acabar em um caminho sem rumo.
Quero viajar para outro mundo.
Descobrir o que é viver em uma casa sem muro.
Porque no fundo, todos estamos presos no escuro.
Mas então, como eu faço para escapar desse futuro?

Escrito em: 06/02/2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mais uma

Desta vez o estrago foi grande. Mais uma catástrofe. Mais uma que a natureza nos lança.
Além da forte chuva e dos alagamentos, por ela gerados no Rio de Janeiro, muitas mortes também vieram junto.
Coitados daqueles cariocas que moravam no morro do Bumba, em cima do lixo, em cima do morro, naquelas casas que nem poderiam ser chamadas de casas, que agora estão debaixo do solo.
Como é chocante esse mundo, não demora muito e já somos surpreendidos novamente. Sim, é claro. É o papel da natureza querer seu espaço, e nós só conseguimos destruí-la mais ainda, assim consequentemente ela tem que agir, do mesmo modo como agimos sobre ela.
Porém a cada ação, a cada catástrofe, a cada surpresa se vão pessoas queridas, amigas ou ainda familiares. É triste se colocar no lugar daqueles que perdem tudo, absolutamente tudo. É insatisfatório ver como as pessoas deletam isso da sua mente e continuam poluindo, gerando tanto lixo e só se preocupando com seu próprio nariz. Nossa, eu fico chateada, porque tento fazer minha pequena parte, mas são poucas as pessoas que vejo correspoderem para o bem da natureza e ainda para seu próprio bem.
Todos conhecemos aquela frase: "Tudo que vai, volta", então é visto que, um dia chegará a nossa vez.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lágrimas

Ele olha para fora da janela,
estava chovendo lá fora,
em seu rosto lágrimas molhadas,
no chão apenas gotas de uma água gelada,
em sua mente mais um pensamento.

Ele pensa na morte,
pensa na despedida,
pensa no fim, e não mais na vida.

Ele se esqueceu de tudo,
de todos seus amigos,
de todos aqueles que lhe abraçaram,
de todos aqueles que lhe apoiaram.

Ele se perdeu,
perdeu-se em pensamentos,
pensamentos sem rumo,
sem dia nem hora,
sem lembrar que ainda existe o amanhã.

O amanhã agora é hoje,
infelizmente ele não está mais aqui,
para contar a sua história,
para fazer você dormir.

Ele se foi,
ele simplismente se foi.

Aquele menino que antes sorria,
que ontem chorava,
e que há alguns segundos pensava,
se foi, e não quis deixar sua marca.

Deixou apenas lágrimas, lembranças e histórias,
estas ficarão conosco,
pois a chuva já levou suas lágrimas.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Matérias

Estava pensando nos meus anos de escola, e em como meus professores me influenciaram, ou não, a gostar de sua determinada matéria.
É incrível, pois logo que entrei no ensino médio amava uma determinada matéria, amava a professora que dava esta matéria e compreendia facilmente o que ela explicava. Hoje, com outro professor já acontece o contrário, mesmo correndo atrás do conteúdo, não acho a matéria tão legal e tão fantástica como antes. Acho simplismente que é mais uma matéria para estudar e decorar. Isso me fez pensar, e analisar que o meu futuro proficional, a minha escolha do que fazer no vestibular pode ser muito influenciada por um professor. Claro que sempre existe aquela matéria em que a gente compreende melhor e tem mais facilidade, entretando essa facilidade acaba vindo com a compreendecia rápida da matéria explicada pelo nosso querido e bom professor.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Incertezas

E se tudo continuar, e a minha cabeça não girar mais.
Não sinto mais nada que me leve a pensar, a evoluir.
Talvez seja apenas mais uma fase chata, mas não consigo concluir o que acontece ou ao menos o que se passa em  mim.
São coisas, pessoas, lugares, objetos, tudo igual.  Nada se diferencia, ninguém querendo se reerguer.
Por que essa minha exigência?
Nem sei bem o que quero dizer, estou sentindo falta de alguma coisa, de algum sentimento, de algum lugar, ou de algum alguém. Não tenho certeza, acho que é isso, ou não é bem isso.
Não perguntes mais nada.
Não tenho respostas.
Não tenho perguntas.
Não tenho argurmentos.
Não tenho tudo.
Não tenho nada.
Não sou  nada mais que, você também pode ser.