sábado, 12 de março de 2011

Ainda não acabou

Penso, penso, e a conclusão alguma chego.
Tantas cenas, imagens, falas, tudo passando pela minha mente.
Parece muito distante, não imagino-me vivenciando algo de tamanho estrago.
Muitas pessoas, casas, carros, matérias, conhecimentos, famílias, tudo destroído.
Não acredito que esse pode ser o mundo em que vivemos.
Com tantas belezas, tantas coisas boas, parece que o negativismo domina.
Domina-me, por isso paro para refletir palavras que não farão diferença alguma, pois não solucionam nada do que se passa com aquelas diversas pessoas que habitam o Japão.
Triste em pensar que daqui a pouco pode ser a gente, triste em pensar que agora são eles.
Será a natureza ou algo além?
Será o homem ou o próprio além?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Vício sem vício

Uma curiosidade imensa bagunça minha cabeça, ela vai aumentando ritmicamente, conforme uma melodia te toca suave e penetrantemente.
Poderia  eu descobrir sem arriscar?
É loucura, é desnecessário, mas perturba-me.
Quero.
Mas penso nas consequências, no amanhã, será que vale?
Penso, repenso, revejo, não entendo.
Compreender-se é uma coisa estranha, querer que outras pessoas o façam é perda de tempo.
Só imagino a sensação que queria sentir, não vejo fim.
Minha mente e meu corpo estão desligados, é um contra o outro em uma luta imbatível, descontrolada, enigmática, assustadora, viciante.
Desligarei minha mente e soltarei meu corpo, juntarei o que resta e formarei um novo presente.
Mas essa fórmula é inabalável e começa novamente a atordoar a minha mente.
Meu corpo volta ao encontro da minha alma, eles conversam e seguem em seus passos marcados.
Param, imobilazam-se e seguem à frente de uma nova ideia que fez esquecer todo o resto.