terça-feira, 3 de julho de 2012

Constante

Faltou a luz.
Meu tempo, antes acelerado, girou e agora passa vagamente pelos meus braços.
Não vejo; mas quero ver!
Procuro; sem saber pelo o quê!
Venha ao meu encontro, paz que abrange os bosques;
Em tardes ensolaradas, meus olhos passam por páginas marcadas, alvas, sem almas.
Quero avistar você, imagem serena;
Não sei se existe, nem quero ter certeza;
Se a visse, seria uma completa surpresa;
Como não a vejo, ainda és uma mera estrela.
Brilha e vá,
por traz das nuvens encontrarás.
Não sei ao certo quanto tempo faz,
nem sei se o tempo é o tempo que há.
O escuro vejo,
vejo, não vejo.
Veio-te ao meu encontro,
adormeço em belos sonhos.