sexta-feira, 11 de março de 2011

Vício sem vício

Uma curiosidade imensa bagunça minha cabeça, ela vai aumentando ritmicamente, conforme uma melodia te toca suave e penetrantemente.
Poderia  eu descobrir sem arriscar?
É loucura, é desnecessário, mas perturba-me.
Quero.
Mas penso nas consequências, no amanhã, será que vale?
Penso, repenso, revejo, não entendo.
Compreender-se é uma coisa estranha, querer que outras pessoas o façam é perda de tempo.
Só imagino a sensação que queria sentir, não vejo fim.
Minha mente e meu corpo estão desligados, é um contra o outro em uma luta imbatível, descontrolada, enigmática, assustadora, viciante.
Desligarei minha mente e soltarei meu corpo, juntarei o que resta e formarei um novo presente.
Mas essa fórmula é inabalável e começa novamente a atordoar a minha mente.
Meu corpo volta ao encontro da minha alma, eles conversam e seguem em seus passos marcados.
Param, imobilazam-se e seguem à frente de uma nova ideia que fez esquecer todo o resto.

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