sábado, 16 de abril de 2011

Uma vírgula

O que me faz ser assim?
O que o faz gostar de mim?
Não convenso a mim mesmo, mas gostaria profundamente tocar você.
Na verdade, eu simplesmente não compreendo o quão grande é um sentimento.
E o seu poder pelo universo, que domina a todos, e me toca a cada passo.
Olho através das nuvens, através dos rios, através de mim, e sinto uma dor profunda.
Percebo a imensidão desde mundo, percebo as inovações deste labirinto sem fim, que a cada dia nos faz perder um pouco de nós, e quando nos damos por conta, nem nós mesmos nos encontramos.
Um planeta inteiro, e o ar, as águas e a terra?
Tudo é alterado, remexido e atirado.
Não existe solução para isso, não existe abismo tão imenso.
E por mais que eu faça, e refaça, saia daqui e chegue para lá, continuo inconstantemente na mesma rotina.
É inconciente, e muitas vezes necessária, mas fazer o quê?
Basta.

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