quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pedra por pedra

Nesta velha casa, onde tudo estava enterrado, ela entrou.
Encontrou seus resquícios de infelicidade, suas dores, sua realidade.
Sob quatro paredes ela trancou-se e chorou.
Lembrando de dias que passaram porque ela os deixou passar.
Queria, ela, poder voltar.
Reconstruir.
Mas não desistir.
Secando incansavelmente suas velhas lágrimas decide construir uma nova casa.
Começa devagar, atrás do que antes não buscara, produzir aquilo que planejava.
E assim vai, transformar o que antes estava em sua mente, a casa que sonhava, e que agora, projetava.

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