segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sem traços

No silêncio desta rua, procuro a saída por um caminho que desenho.
Em meus olhares distantes nada vejo.
O vazio que preenche meu corpo traz a dor em meu peito.
Não saber, ou estar longe disso, deixa-me em um completo desnorteio.
Os traços que seguem esses passos, são traçados e não percebidos.
Como o sol que se esconde atrás da nuvem, e aquece meramente minha pele.
São os raios do sol que se fundem em meus pensamentos, e agora me fazem pensar em nada pensar.
Minhas mãos, que aos poucos sentem, a dor do que passou.
E seguir não é tão simples, os dias derrubam-nos, mas também nos erguem.
Para tudo que é feito de, cinza, o céu está nublado.

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