quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Entre rios

Ares leves atravessam meu corpo,
levam-me, refrescam-me,
se vão para não mais voltar.
Água que passa,
sem lavar, sem diluir,
apenas leva o peso
e deixa sua pureza.
O céu opaco, antes brilhava
Os olhos claros, antes escuros
O dia dia, antes noite
Tão simples como um bebê engatinhar
Quanto quebrar uma taça
Quando ser hoje
Tudo foi ontem
Será o amanhã
Mas ainda é agora.

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