segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Não se vá, borboleta, não se vá!

Meu peito te chama,
bate, grita!
Ecoa e volta,
sem resposta, sem sentir.
Não respiro, suspiro
e continuo com dor.
Está entalado, trancado
cadeado enferrujado.
Por que é tão difícil encontrar a chave
que nos impede de prosseguir?
Por que eu te dou minha vida e só te vejo fugir?
Por que traz-me a dor ao invés do calor?
Bate as assas e leva contigo seu colorido.
Deixa-me, calar, sem mais sentido.

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