segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Inconcretos

Queria estar perto de alcançar. Percebo, porém, a minha desistênsia contínua, a vitória do cansaço que domina minhas últimas energias.
Giro, e volto ao mesmo lugar.
O espaço está pequeno, eu estou longe.
Voando sem voar, falando sem nada falar.
Quero o abraço que me faça flutuar, o dia que me faça sonhar, a noite que me faça acordar.
Lendo as palavras que formam as nuvens, agora adormeço.
Amanhã acordarei e lhe direi.

Um comentário:

Guilherme Navarro disse...

Essa amargura eu sinto na garganta.

Andou sumida!